(Baptista Bastos, in Correio da Manhã, 09/03/2016)
Baptista Bastos
O que sai é a tristeza balofa, o rancor cabisbaixo. O que entra é o sorriso alegre.
O que vai embora não deixa saudades; pelo contrário: é um alívio. O que entra é naturalmente melhor pela qualidade do estilo, pela cultura e pela familiaridade sorridente com que se nos dirige. Pior ou mesmo igual ao que sai é impossível. O Marques Mendes bem tentou repintar a imagem do homem de quem se não gosta, mas os factos aí estão para provar a desfeita de uma História repleta de iniquidades e de soberba, protagonizada por quem se construiu na soberba e na iniquidade. Basta lembrar a última sessão de condecorações, a omissão ao mundo do trabalho e a definição que ele fez de “heróis” para o qualificar e às suas escolhas.
O que entra não desconhece que “Os Lusíadas” contêm dez cantos…
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