(Daniel Oliveira, Expresso, 14/03/2015)
Há dois Cavacos. Um é político profissional há mais de três décadas. Outro fala da atividade política com desprezo. Um participou em três eleições legislativas e três presidenciais. Outro sente à distância, enojado, o cheiro pútrido da campanha eleitoral. Um diz que é preciso nascer três vezes para ser mais honesto do que ele. O outro lucrou com a venda de ações da SLN, que comprou e vendeu fora do mercado bolsista com um lucro impossível, determinado pelo seu amigo Oliveira Costa. Um faz o número do asceta. Outro diz que 10 mil euros não lhe chegam para as despesas. Um queixa-se da má moeda na política. Outro teve ao seu lado Dias Loureiro, Duarte Lima e os homens que construiriam o BPN. Um choca-se com as “lutas político-partidárias” que não se concentram na pobreza e na competitividade do país. Outro plantou na…
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