(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 03/01/2016)
Daniel Oliveira
António Domingues exigiu, para dirigir a Caixa Geral de Depósitos, um ordenado igual ao que recebia no BPI. É compreensível. Mas acumulou esse ordenado com a reforma do mesmo BPI. O que quer dizer que, na prática, a ida para a banca pública servia para aumentar substancialmente os seus rendimentos. É mais difícil de aceitar, mas se o homem achava que valia isso…
Antes de ocupar o cargo, Domingues exigiu que os gestores do banco não fossem equiparados a gestores públicos, não estando sujeitos aos mesmos limites e regras. Inaceitável, mas o problema foi de quem aceitou tão absurda condição. Chegado ao banco, os gestores por ele convidados recusaram-se a entregar a declaração que todos os titulares de cargos públicos, do deputado ao Presidente da República, do administrador ao presidente do…
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